Fonte: BP Statistical Review of World Energy June 2013
O mundo conta com reservas comprovadas de ~1,7 trilhões de barris de petróleo, que devem durar cerca de 53 anos. Tranquilão, certo?
Por um lado, conforme o preço do petróleo se eleva e novas tecnologias de extração tornam-se operacionais, as reservas economicamente recuperáveis se elevam, o que explica a curva ascendente das reservas mundiais, em grande parte. Por esse aspecto, pode-se dizer que subestima-se as reservas mundiais correntes de petróleo.
Por outro lado, os países da OPEP, que dispõem de 72,6% das reservas atuais provadas e responderam por cerca de 40% da produção global dos últimos 48 anos, não divulgam suas reservas de forma confiável. Dentro do conluio, os países da OPEP só podem produzir uma determinada quota, que é proporcional às reservas declaradas. Dessa forma, há um forte incentivo para que eles não subtraiam de suas reservas publicadas o valor produzido anualmente e, de fato, nenhum deles o faz. Logo, por esse outro prisma, pode-se dizer que as reservas estão superestimadas.
Portanto, a incerteza sobre o tamanho real das reservas de um insumo fundamental como o petróleo gera uma inevitável inquietação.



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