Ok, a imagem em epígrafe é meio exagerada e - tecnicamente - não ilustra o ponto do post, mas dificilmente alguém negaria que ela é irada.
Segundo a FAO, 14,5% das emissões de gases estufa provém da pecuária. Destes, 44% diz respeito às flatulências de bois, porcos, galinha, etc. Claro, o relatório fala em metano entérico, mas esse é só um nome eufêmico do peido.
Só para se ter uma ideia do quão poluente é a atividade pecuária, a Scientific American calcula que - para se obter um delicioso hambúrguer de carne (227g) - é preciso emitir uma quantidade de gases estufa equivalente àquela que é emitida por um carro médio em uma viagem de 60 km.
Atalhando para o ponto principal, se o planeta parasse de comer carne, isso seria uma significativa contribuição para evitar o eventual colapso acarretado pelas mudanças climáticas decorrentes da atividade humana.
Lembrando que:
1. Os climatologistas concluem enfaticamente que o aquecimento global é um processo real, cada vez mais intenso e atribuído à atividade humana.
2. O IPCC alerta que as consequências das mudanças climáticas em curso serão catastróficas, se a concentração de CO2 equivalente na atmosfera ultrapassar 450 partes por milhão (ppm).
3. Evidências recentes apontam que a concentração de CO2 já atingiu 400 ppm, que as medições de temperatura subestimam a intensidade da elevação e que o nível do mar deve subir muito mais que o esperado, podendo atingir até 9m em 50 anos, o que seria suficiente para devastar boa parte da zona litorânia do planeta.
Daí, ser o veganismo o corolário.
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