Wednesday, November 5, 2014

Eleições 2014: O que refletem as urnas?

Transcorridas poucas horas da divulgação do resultado oficial das eleições presidenciais de 2014, foi ao ar o dominical ‘Manhattan Connection’.

Ainda que se ignorassem os espasmos ideológicos do mais caricato deles, parecia ser consenso entre os personagens do programa que os números das urnas poderiam ser resumidos na frase “é o bolsa família, estúpido” e outras derivadas, em uma clara alusão à expressão cunhada pelo estrategista da campanha de Bill Clinton em 1992, “it’s the economy, stupid”.

Sem excluir o peso do bem-sucedido programa de transferência de renda, os dados exigem que se sopese outros fatores como a melhora no mercado de trabalho e a redução das desigualdades – embora ainda tímida. O quadro com que se defrontou o eleitor, a despeito dos reiterados escândalos de corrupção e da deterioração dos indicadores macroeconômicos, foi o seguinte:

1. As pessoas que integram o grupo dos 70% menores rendimentos experimentaram crescimento da renda acima da média nacional entre 2004 e 2012. Dessa forma, ganharam maior participação no total.



2 . O emprego formal cresceu cerca de 50% entre 2003 e 2013.


3. O número de desocupados às vésperas da eleição era próximo da metade daquele de 2003.



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