
Os EUA ainda detém o maior poderio militar do planeta, mantido por gastos bélicos sem paralelo e presença de comandos militares em todo o mundo (ver mapa abaixo). Entretanto, o projeto de George W. Bush para assegurar um novo século americano se revelou um fiasco ao longo da ocupação do Iraque e desencadeou o plano de retirada ora em curso.
A minguante popularidade da ocupação, desencadeada pelas elevadas baixas de soldados americanos, colocou Washington em uma sinuca e obrigou o presidente Obama a anunciar um plano de retirada, que já reduziu o contingente militar no Iraque de 300 mil para 97 mil fuzileiros, com previsão de chegar a 50 mil ao final de agosto deste ano.
Sem dúvida os EUA tem aumentado sua presença no Afeganistão, já enviaram 30 mil soldados americanos e 9 mil aliados só esse ano. Contudo, há um plano de ação que prevê o início da retirada a partir do final de 2011.
Dessa forma, a dificuldade encontrada na ocupação de países militarmente débeis como Iraque e Afeganistão colocam em perspectiva a supremacia dos EUA e, além disso, a economia extremamente deprimida aliada aos gigantescos déficits públicos minimizam a probabilidade de os EUA darem o próximo passo estrategicamente lógico: a invasão do Irã.
Por fim, a relutância dos congressista norte-americanos em aprovar nova rodada de estímulo econômico em conjunto com a paralisia do FED, que hesita em elevar a meta implícita de inflação, aponta para uma década de crescimento pífio e desemprego elevado, o que praticamente elimina a possibilidade de termos um novo século americano.
Portanto...
Teremos então um século asiático?
Gastos militares em 2008: Predomínio dos EUA

O Mundo Dividido em Áreas de Responsabilidade dos Comandantes dos EUA

Fonte: FMI
Outras Fontes:
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