Sei que esse não é o tipo de reflexão que costumo registrar. Contudo, Mandela justifica a exceção, já que ele mesmo, com a graça de Deus, constituiu a mais honrosa exceção entre os líderes da atualidade, ao utilizar seu brilhantismo para perseguir a igualdade e o bem-estar de todos sob sua tutela presidencial.
Sua luta contra o Apartheid, regime brutal de opressão racial, lhe custou 27 anos de prisão, entre 1963 e 1990. Durante esse tempo, sua convicção sobre o respeito, a decência e o perdão que devemos uns aos outro apenas se fortaleceu.
Como presidente eleito democraticamente, Mandela anistiou aqueles que o mantiveram em cativeiro e os antigos algozes de seus companheiros, ciente de que uma nação forte não poderia ser construída sobre as bases movediças da vingança, do ódio e da ignorância.
Ao tratar seus opressores de outrora como iguais, Mandela se colocou acima de toda e qualquer luta de grupos raciais ou sociais, dando fidedigno testemunho de sua grandeza de espírito.
Fora admiração, que Mandela comumente inspira, sinto uma ligação que não sei explicar e que se manifesta no impulso de chamá-lo de mestre.
Há um poema cuja autoria já foi, erroneamente, atribuída ao Mandela. Embora não seja dele, o poema retrata bem o modo como ele viveu. O poema, inclusive, foi transformado no discurso do Cruz, no filme Coach Carter:
Our Deepest Fear
By Marianne Williamson
Our deepest fear is not that we are inadequate.
Our deepest fear is that we are powerful beyond measure.
It is our light, not our darkness
That most frightens us.
We ask ourselves
Who am I to be brilliant, gorgeous, talented, fabulous?
Actually, who are you not to be?
You are a child of God.
Your playing small
Does not serve the world.
There's nothing enlightened about shrinking
So that other people won't feel insecure around you.
We are all meant to shine,
As children do.
We were born to make manifest
The glory of God that is within us.
It's not just in some of us;
It's in everyone.
And as we let our own light shine,
We unconsciously give other people permission to do the same.
As we're liberated from our own fear,
Our presence automatically liberates others.
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